terça-feira, 26 de março de 2019

Quem és tu, homem? - TACÜ NI CUNHA'Ã PA YATÜ? - WE'E'ENA MIGUEL e também em uma entrevista para o especial Amazônia Resiste, a liderança indígena Kaiapó, Raoni, fala sobre os desafios dos indígenas no Brasil. O projeto “Amazônia Resiste” é uma ampla investigação jornalística da Agência Pública sobre a resistência indígena em vários pontos da maior floresta tropical do mundo.

Canção de protesto interpretada no dialeto Tikuna e Português.
Quem és tu, homem? - TACÜ NI CUNHA'Ã PA YATÜ?
AUTORES: ÍNDIA TIKUNA WE'E'ENA E CACIQUE ROBSON MIGUEL
TACÜ NI CUNHA'Ã PA YATÜ ? (3X)

Quem és tu, homem ? (3X)
TUCÜRÜ NAGÜ KIDAU NHI'A'Ã CUNHA'Ã TÃ CA'Ü'Ü?
Para destruir o que você não construiu?
CANTADO EM SÚPLICA: TACÜ NI CUNHA'Ã PA YATÜ, PA YATÜ?
Quem és tu? Quem és tu, Oh! Homem.
TAKÜRÜ NAGÜ KIDAU NHI'A'Ã TÃCÜRÜ'I'I?
Pra destruir o que não construiu?
CD Encanto Indígena interpretado pela cantora e compositora Índia Tikuna We'e'ena Miguel.
PRESIDENTE NACIONAL DAS MULHERES BRASILEIRAS INDÍGENAS)
Com participação especial do Violonista e Cacique Robson Miguel.
Gravado nas dependências do Castelo de Robson Miguel.
Captação: Robson Souza
Gravação de áudio: Editora e Gravadora Brasil Inka's
Finalização: HM Produções Multimídias

'Message filmé du Cacique Raoni - POUR DIFFUSION IMMÉDIATE
Mis en ligne le 29 août 2013 par www.raoni.com / association Planète Amazone. Lien d'origine : http://raoni.com/actualites-751.php
Le 10 juillet 2013, le Cacique Raoni, célèbre dans le monde entier pour sa lutte en faveur de la préservation de la forêt amazonienne, était enfin reçu, après plusieurs annulations, avec une délégation de représentants indigènes par la présidente du Brésil Dilma Rousseff, à l'origine de la reprise, sous la présidence de Lula Da Silva, du projet de barrage de Belo Monte.
Un texte a été remis ce jour-là par le Cacique et la délégation à la chef de l'état brésilien (la traduction intégrale du document est disponible sur www.raoni.com : http://raoni.com/actualites-751.php). Les principales violations des droits des indigènes y sont rappelées et il y est fait état de leur très forte inquiétude à propos de dispositifs législatifs, proposés, votés ou sur le point de l'être sous la présidence de Dilma Rousseff, ceux-ci visant à revoir à la baisse leurs droits fondamentaux, à réviser les frontières de leurs territoires, fussent-ils démarqués et à faciliter la possibilité de développer des projets miniers ou énergétiques (grands barrages) en terre indigène sans consultation préalable.
La présidente du Brésil a apposé sa signature au document et affirmé qu'elle soutenait les indiens dans leur lutte pour la préservation de leurs droits et de la forêt amazonienne. Toutefois le Cacique Raoni n'est pas dupe, les paroles n'étant pas suivi des actes depuis le début des trois années de gouvernance de Dilma Rousseff. Les signaux envoyés pendant les 1000 premiers jours par cette administration (autorisation illégale de début de travaux pour le barrage de Belo Monte, révision du code forestier...) ont au contraire démontré que sa vision de l'expansion économique du Brésil passait obligatoirement par une exploitation forcenée et irraisonnée de la forêt amazonienne, sans souci des dommages collatéraux irréversibles (destruction de la biodiversité, ethnocides, violations aux droits de l'Homme...).
Un scandale humanitaire et écologique est en marche. Le Cacique Raoni en ayant conscience, a tenu à saisir l'opportunité de cette rencontre marquée par la signature du document par la présidente pour enregistrer, quelques jours plus tard, sur une crête surplombant à l'entrée de son village le fleuve Xingú tant menacé; un message filmé à destination des dirigeants du monde entier. Les citoyens de tous pays sont en effet directement concernés par le sort de la forêt amazonienne. Si celle-ci venait à disparaître les conséquences en seraient effroyables et la vie de chacun d'eux s'en trouverait bouleversée, à jamais. Le Cacique Raoni garde l'espoir qu'ils se sentiront également concernés par le devenir de son peuple, et de tous les peuples indigènes d'Amazonie menacés, car ils sont les garants de la préservation du plus grand "poumon vert" de la planète...

segunda-feira, 25 de março de 2019

Parabéns e Congratulations Peter. na Global Teacher Prize 2019! Saiba mais sobre a trajetória de Peter Tabichi, que ensina matemática e física em uma escola com 1 computador para cada 58 alunos; Brasileira é top 10

** Global Teacher Prize 2019! Saiba mais sobre a trajetória de Peter Tabichi, que ensina matemática e física em uma escola com 1 computador para cada 58 alunos; Brasileira é top 10 - Que foi editado no site http://porvir.org de origem por Vinícius de Oliveira em  março de 2019 -  Peter Tabichi, professor de matemática e física na escola rural de ensino fundamental Keriko Secondary School, em Nakuru, no Quênia, foi o vencedor do Global Teacher Prize, o “Nobel da Educação”, e leva o prêmio de US$ 1 milhão concedido pela Varkey Foundation. O anúncio foi feito neste domingo (24) durante o Global Education and Skills Forum, o Fórum Mundial de Educação e Competências (em tradução livre), que acontece em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 
A professora brasileira Débora Garofalo ficou entre os 10 finalistas.  A educação está no sangue de Tabichi, de 36 anos. Filho de pai professor e com primos que também seguem a profissão, ele usa tecnologia para ensinar em uma escola com baixíssima conectividade (um computador para cada 58 alunos). Seus alunos precisam caminhar 7 km por estradas acidentadas para assistir às aulas.  Veja o momento em que o ator Hugh Jackman anuncia o vencedor do Global Teacher Prize 2019  “Todos os dias na África viramos uma nova página e um novo capítulo. Hoje é outro dia. Este prêmio não reconhece só a mim, mas reconhece os jovens deste grande continente”, disse o professor ao receber o troféu dourado. “Só estou aqui por conta de tudo o que meus alunos conquistaram”  
“Como professor que atua em sala de aula, vejo a curiosidade, o talento, a inteligência e a perseverança. Os jovens de África deixarão de ficar para trás por conta de baixas expectativas. 
A África produzirá cientistas, engenheiros e empreendedores cujos nomes serão um dia famosos em todos os cantos do mundo. E as meninas serão uma grande parte dessa história”. 
 A África produzirá cientistas, engenheiros e empreendedores cujos nomes serão um dia famosos em todos os cantos do mundo. E as meninas serão uma grande parte dessa história “Acredito que a ciência e a tecnologia podem desempenhar um papel de liderança no desbloqueio do potencial da África. Todos sabemos que as descobertas científicas e as inovações estimulam o progresso, facilitam o desenvolvimento e podem resolver questões como insegurança alimentar, escassez de água e mudança climática. É de manhã na África. O céu está claro. É um novo dia e há uma página em branco esperando para ser escrita. Esta é a vez da África”.  
Da mesma maneira que professores vencedores nas edições anteriores do Global Teacher Prize, Tabichi é mais que um educador em sala de aula. Ele doa 80% de seu salário para os menos favorecidos. Antes de embarcar a Dubai, o professor declarou que sonhava ganhar o prêmio para ampliar iniciativas como o clube de ciências, além de fomentar competições e montar um laboratório de informática com conectividade na escola.  – Conheça o trabalho da professora Débora Garofalo dos outros finalistas – Visite o guia Educação Mão na Massa e comece seu projeto – Veja como usar a tecnologia para melhorar o aprendizado – Veja como foram as edições anteriores do Global Teacher Prize  Contexto  A região onde o professor Peter é muito pobre. Habitantes de Nakuru sofrem com a seca e a fome. Cerca de 95% dos alunos são oriundos de famílias pobres, quase um terço são órfãos ou têm apenas um dos pais, sendo que muitos não têm comida em casa. São comuns os casos de abuso de drogas, gravidez na adolescência, evasão escolar, casamentos entre jovens e suicídio.  Assista ao vídeo sobre o trabalho do professor Peter Tabichi  Superação  Tabichi lançou um clube de formação de talentos e expandiu o clube de ciências da escola, ajudando os alunos a desenvolver projetos de pesquisa de tal maneira que, atualmente, 60% se classificaram para competições nacionais. Peter também orientou seus alunos a participar da Feira de Ciências e Engenharia do Quênia, em 2018 – onde eles apresentaram um dispositivo que inventaram para permitir que pessoas cegas e surdas consigam medir objetos. 
O esforço deu resultado e Peter viu a sua escola da aldeia alcançar o primeiro lugar nacional na categoria de escolas públicas. A equipe de ciências matemáticas também se qualificou para participar da edição de 2019 da Feira Internacional de Ciências e Engenharia promovida pela INTEL, no Arizona, nos Estados Unidos, para a qual eles estão atualmente se preparando. Seus alunos também ganharam um prêmio da entidade de pesquisa britânica Royal Society of Chemistry por aproveitarem plantas locais para gerar eletricidade.  Preocupação com todos  O professor Tabichi e quatro colegas também oferecem aos alunos de baixo rendimento aulas particulares de matemática e ciências no contraturno e durante os finais de semana. Neste caso, o professor vai até a casa dos estudantes e conhece suas famílias para identificar as dificuldades que eles enfrentam. 
Apesar de lecionar em uma escola com apenas um computador desktop com uma conexão intermitente, Tabichi costuma usar tecnologia na maior parte de suas aulas para engajar os alunos. Para superar a baixa conectividade, ele vai até cybercafés e baixa o conteúdo para usar em aula no modo off-line.  Ao fazer seus alunos acreditarem em si mesmos, Tabichi melhorou drasticamente o desempenho e a autoestima de seus alunos. O número de matrículas dobrou para 400 em três anos, e os casos de indisciplina caíram de 30 por semana para apenas três. 
Em 2017, apenas 16 dos 59 alunos ingressaram em faculdades, enquanto que, em 2018, esse número subiu e 26 alunos foram para universidades e faculdades. O desempenho das meninas, em particular, foi impulsionado e fez com que elas superassem meninos em quatro provas realizadas no ano passado.  Brasileira no TOP 10  Pela terceira vez consecutiva o Brasil teve representante entre os 10 melhores. A professora brasileira Débora Garofalo, que leciona matérias de tecnologia e robótica na EMEF Almirante Ary Parreiras, em São Paulo (SP), ficou perto de levantar o troféu.
Fontes:
e Foto Divulgação/Global Education & Skills Forum and Skills Forum.
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